segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Primeiro mundo" não exporta só bons exemplos de uso de e-bikes

O Jornal Nacional resolveu falar de bicicleta elétrica.

Mas como o baixo uso das e-bikes no Brasil não justificaria um minutinho no horário mais nobre do telejornalismo brasileiro, quem fez a matéria foi o escritório de Nova Iorque.

Tentei linkar o vídeo, mas o site da Globo não permite.

Quem quiser assistir à reportagem clique aqui.

Rodrigo Bocardi conta que as e-bikes são proibidas em todo Estado. Mesmo assim, encontra-se facilmente lojas comercializando as magrelas.

Cerca de 4 mil delas circulam pela cidade, principalmente para os restaurantes realizarem entregas de almoço e jantar com a rapidez necessária para que a comida não esfrie.

Parece óbvio utilizar um meio de transporte que é rápido, ágil e fácil de dirigir. 

A desculpa para a proibição é que os ciclistas não respeitam as leis de trânsito.

Um vereador quer aumentar a multa para quem circular de e-bike.

Esse é um exemplo de que os políticos americanos não são menos obtusos que os nossos.

Ou são só os ciclistas de e-bikes que não respeitam as leis de trânsito?

Proibir bike elétrica com esse argumento, seria o mesmo que banir os carros se, por algum motivo, os acidentes automotivos subissem na cidade.

Mas ninguém pensa assim em relação aos carros.

Qualquer pessoa munida de dois neurônios pensaria em milhares de alternativas, como educação no trânsito para disciplinar o uso do veículo.

Por que será que esse tipo de raciocínio só acontece com bicicleta hein???

Um comentário:

  1. Oi, Ricardo. Tudo bom? Meu nome é Clara Corrêa e sou repórter do Portal EcoDesenvolvimento.org.br. Estamos fazendo uma matéria sobre bikes elétricas e gostaria de trocar uma ideia com você, pode ser? Meu e-mail é clara.correa@ecodesenvolvimento.org.br.
    Abraço!

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