sábado, 20 de novembro de 2010

A bike chegou - Dessa vez para valer

A bike voltou do Rio de Janeiro na quinta feira à tarde, mas eu resolvi demorar um pouquinho para contar como foi aqui no blog para saber se estava, de fato, tudo bem com ela.

Segundo o pessoal da Sodibike, o problema era num módulo que fica abaixo do pedivela, responsável pela intermediação entre os comandos de acerleração e breque, a bateria e o motor. Problema resolvido. A primeira coisa que fiz, antes mesmo de parafusar o guidão foi testar o motor. Rodou normalmente. UFA!!!

A Sodibike prestou um serviço satisfatório e rápido, principalmente se levarmos em consideração a distância com o Rio de Janeiro. Eles até mandaram um cadeado e um kit de ferramentas de presente, para se desculpar pelo problema. Muito legal.

Bike montada, vamos para a rua. Comecei acelerando o motor, testando a bike já na subida da rua Rifaina, onde moro. A bike não demorou a pegar velocidade. Ajudei com o pedal numa marcha intermediária (ela tem seis no total) e, em poucos segundos, já estava na Heitor Penteado.

Na avenida, passei para o modo auxiliar, em que o motor é acionado pelas pedaladas, mas, como estava numa descida, não percebi muita vantagem. Ao chegar em um trecho plano, ele se fez mais presente, impulsionando a bike de vez em quando. A gente sente esses impulsos, mas eles não se comparam à força obtida no modo manual.

A grande diferença eu senti quando tive que parar no primeiro semáforo. Geralmente, em uma bike comum, a gente demora a arrancar. Com a bike elétrica, você acelera e em poucos segundos o ritmo já é intenso. Isso faz toda a diferença porque o ciclista pedala quando a bike já está embalada. Isso permite pedalar quase que o tempo todo na marcha mais pesada, algo que seria impossível em uma bike comum, a não ser que você fosse o Lance Armstrong.

Fui até uma bureau gráfico imprimir em adesivos umas plaquinhas de ciclo ativismo e um desenho da Electra, a ninja de HQ, que pretendo colocar na bateria. Fui até a Pedroso de Moraes, quase esquina com a Rebouças. Não demorei mais que dez minutos para chegar. Menos do que quaquer carro que fizesse  o trajeto.

Na volta, resolvi pegar a Francisco Isoldi e a Borges de Barros, duas ladeiras tão íngremes e sinuosas que os moradores da Vila Madalena apelidaram o trecho formado por elas de "Serrinha".

Marcha mais leve, o motor foi que foi. Tive de pedalar, claro, mas subi a ladeirona em menos de um minuto. Se estivesse com uma bike normal seria impensável subir por esse trecho. Escolheria um caminho alternativo, mas mais comprido. No topo, ainda pude deixar o motor trabalhar sozinho para descansar um pouco as pernas.

Tava um calorão, então cheguei em casa um pouco suado.  Mas no primeiro passeio que fiz com a e-bike, me convenci de que a minha escolha foi correta.

5 comentários:

  1. Oi Ricardo!

    comecei a acompanhar o blog depois que alguém o divulgou na lista de email das pedalinas e to achando muito legal e instrutivo.

    embora esteja inscrita, ainda não me considero totalmente uma pedalina, uma vez que ainda não consigo usar a minha bicicleta tanto quanto eu gostaria.

    acho que os principais motivos pra isso são todos os que você conseguiu listar em posts anteriores: suor, ladeiras etc etc etc, no meu caso ainda complementado por uma bronquite filha da mãe que eu tenho desde pequena e uma pressão sanguínea tão baixinha que nos dias mais quentes eu acho que vou desmaiar em cima da bike.


    queria não só te parabenizar pela iniciativa de narrar as peripécias com a bike elétrica e expor suas opiniões com relação a isso, mas também aproveitar pra fazer uma pergunta: de quanto foi o investimento?

    depois que comecei a ler o blog, passei a considerar seriamente essa alternativa e gostaria de saber quanto tempo preciso juntar minha grana pra isso.


    obrigada!

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  2. Oi Carol,

    tudo bem??? Obrigado pelas considerações. Fico feliz que o Pedal Elétrico esteja dando certo e conseguindo novos adeptos. Eu consegui um preço bem razoável na minha e-bike porque comprei diretamente do distribuidor que conheci na Expo Bike Brasil: R$ 2.300,00 com frete. Se você quiser, eu posso te passar o contato. Pretendo ir à Bicicletada na sexta, se você estiver por lá, te deixo dar um rolê para testar.

    Abs,

    Ricardo Ferraz

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  3. Olá Ricardo! Eu estou pensando em comprar uma bicicleta elétrica e seu blog está sendo muito importante na decisão. Obrigada pelas informações, e continue contando sobre as suas pedaladas, principalmente se vc está suando muito ou não com a elétrica! Vou seguir seu blog no meu reader. Parabéns!

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  4. Pesquiso bike elétrica a séculos e neste ano tomei coragem e comprei um kit importado 48V 800W ......tô esperando chegar!! que agonia!!

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